Quando pensamos em um procedimento de soldagem, a primeira coisa que vem à mente é o uso de calor. Aquecer os metais até o ponto de fusão e fundi-los é como a maioria das técnicas de soldagem funciona.
Na atualidade a soldagem a frio é o processo de unir dois metais sem usar calor. O elemento calor em um processo de soldagem é usado para tornar as peças derretidas o suficiente para que a difusão dos átomos possa ocorrer, entre as duas peças ou com um meio diferente no meio. No entanto, não é obrigatório usar o calor para unir materiais.
Para que se tenha sucesso no uso dessa tecnologia o processo de preparação da superfície é fator-chave, envolve a limpeza ou escovação dos metais a tal ponto que a camada superior de óxido ou barreira seja totalmente removida.
Uma vez obtida a limpeza ou rugosidade desejável da superfície, ambos os materiais são pressionados mecanicamente com a quantidade certa de força. A quantidade de força depende do material em si, pois alguns materiais só podem soldar a altas pressões.
Uma das condições necessárias para a soldagem a frio é que pelo menos um dos materiais seja dúctil e não tenha sofrido um endurecimento severo.
Obviamente, isso restringe a lista de materiais que podem ser candidatos à soldagem a frio. Metais macios são as melhores opções para soldagem a frio.
Quando a soldagem a frio é realizada com o procedimento correto e o tratamento do material, os resultados geralmente são tão fortes quanto o metal original.
A soldagem a frio é uma alternativa interessante à soldagem tradicional, uma vez que apresenta vários desafios relacionados com segurança, tempo de parada de operação e defeitos que podem levar à ruptura, coisas que, em geral, não acontecem quando se opta por utilizar processos de soldagem a frio.
As limitações da soldagem a frio
- É importante que se tenha atenção com possíveis camadas de óxido que se formam sobre o metal em condições atmosféricas, irregularidades da superfície, contaminação da superfície. Todos esses aspectos podem prejudicar a aplicação.
- As soldas a frio ideais só acontecem quando as duas superfícies que estão sendo pressionadas juntas estão limpas e livres de qualquer forma de contaminantes. Além disso, quanto mais plana e regular a superfície, mais fácil e uniforme será a solda.
- Também existem limitações nos tipos de metais aos quais a soldagem a frio pode se unir. Os metais macios não ferrosos são os únicos candidatos adequados para soldagem a frio. Cobre e alumínio são os dois metais mais comuns soldados a frio. Metais que contêm carbono não são possíveis para soldagem a frio.
Vantagens de usar solda a frio
- As soldas resultantes têm a mesma força de união que a do material original.
- O trabalho a frio também pode soldar as séries 2xxx e 7xxx do alumínio, o que geralmente não é possível com outras formas de soldagem.
- Nas indústrias, a soldagem a frio é conhecida por sua capacidade de soldar alumínio e cobre, que geralmente são difíceis de soldar com outras formas de técnicas de soldagem. No entanto, a ligação criada entre os dois materiais por soldagem a frio é muito forte.
- Fornece soldas limpas e fortes sem a formação de compostos intermetálicos quebradiços.
- Torna possível e seguro o trabalho em ambientes de difícil acesso e aplicações em tubulações subterrâneas que transportam gases inflamáveis;
- Alta aderência;
- Possibilidade de reconstrução indefinida, ao invés de aquisição de novo ativo
- Cura rápida em condições ambiente;
- Garante a durabilidade da soldagem;
- Boa resistência química, térmica e à pressão;
- Boa resistência mecânica, conseguindo suportar uma grande variedade de cargas;
- Elimina o trabalho a quente;
- Não há risco de faíscas
Aplicações de soldagem a frio
A soldagem a frio fornece uma das soldas mais sólidas para a criação de ligações parecidas com metais. Não requer energia térmica nem ferramentas especiais. Entre as técnicas de soldagem mais populares, a solda a frio mostra que o calor não é necessário se você estiver juntando tipos específicos de materiais.
Os serviços de soldagem a frio que a Armo do Brasil realiza é utilizando uma resina epóxi como adesivo entre as duas superfícies metálicas. Essa técnica, apesar de simples, pode solucionar problemas complexos em situações desafiadoras no dia a dia da manutenção industrial. Atualmente a empresa têm muito know-how na reconstrução de corpo e tampa de bombas centrifugas, de vácuo e RDL utilizando essa tecnologia e outros diversos equipamentos.
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