Em qualquer segmento da indústria, a pressão pela redução de custos é uma constante. E ninguém sabe disso melhor que a área de compras, entretanto, nem sempre optar pelo menor preço é sinônimo de bom negócio e saber avaliar o custo-benefício das aquisições é um requisito importante e um diferencial competitivo para as indústrias.
Mas, e como saber quando o preço solicitado pelo fornecedor vale mesmo o investimento? É na hora de responder a essa pergunta que muitos compradores acabam tendo dúvidas e, por fim, alocando os recursos em produtos com baixo custo-benefício.
Para melhor esclarecer a questão, trouxemos algumas informações sobre esse desafio da área de compras:
O que considerar na hora de determinar o custo-benefício?
Algumas das métricas trazidas pela Indústria 4.0 ajudam a perceber se o recurso adquirido trouxe algum retorno ― ou prejuízo. O Return on Investment (ROI) é um ótimo exemplo. Por meio de um cálculo simples, é possível determinar o retorno que certo investimento trouxe. Entretanto, isso só acontece quando a compra já foi feita, o insumo utilizado e os dados coletados. Como garantir, na negociação, que esse resultado será positivo?
Saber diferenciar custo de investimento é o primeiro passo. Um se refere ao dinheiro aplicado para o funcionamento da empresa, enquanto o outro é o dinheiro usado hoje para visando retorno no futuro.
Utilizaremos alguns gastos em manutenção como exemplo: o salário dos colaboradores, as ferramentas e os insumos, como lubrificantes são geralmente encarados como custos, porém podem ser facilmente convertidos em investimentos. Uma aplicação financeira um pouco maior na compra de serviços de revestimentos em equipamentos industriais pode parecer impensável em um primeiro momento. Porém, deve-se observar o retorno desse desembolso. Caso o novo serviço consiga estender a vida útil dos componentes e peças, diminuir as paradas para troca, aumentar a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos, torna-se um investimento.
4 dicas na hora da compra que podem auxiliar na análise da relação custo-benefício
Novas opções de fornecimento que prometem um melhor custo-benefício nem sempre são bem-vindas. Isso pode acontecer por diversos motivos: relacionamento longo com determinado parceiro, pressões por redução de custos ou medo de se equivocar na aquisição são alguns exemplos. Porém, vencer esses desafios pode ajudar a indústria, em especial área de suprimentos e manutenção, a assumirem uma posição estratégica onde a qualidade técnica e o saving têm papel central.
Há muita tecnologia direcionada a apoiar as decisões dos gestores. Agora, avaliar e determinar o custo-benefício de uma negociação já não se baseia em “achismos” ou apostas. Abaixo, você encontra algumas dicas que poderão ajudá-lo na hora de tratar com fornecedores.
1. Faça a avaliação dos parceiros de negócios constantemente
A avaliação dos fornecedores precisa ser feita de forma constante, o cenário é dinâmico. Esse ponto é importante porque o momento da análise pode ajudar a dar feedbacks assertivos. Alinhar as expectativas faz com que bons fornecedores trabalhem para se adequar a elas, levando a negociações mais vantajosas.
2. Analise os históricos
Se você já comprou do fornecedor, tem um bom ponto de partida. Levante as informações do histórico junto à sua empresa e veja se tudo o que foi combinado em aquisições anteriores foi cumprido. Aqui, é um ótimo momento para encontrar o valor do ROI dos produtos fornecidos.
3. Entenda a cadeia que envolve o produto
É claro que não são todas as compras que exigem esse conhecimento. Papel sulfite, por exemplo, não tem uma cadeia de valor atrelado a ele. Mas isso ocorre em insumos como os lubrificantes. Essa é uma aquisição com um grande impacto na produção, então, demanda atenção e cuidados por parte dos profissionais. Aqui, sim, há uma ótima oportunidade de alcançar um bom custo-benefício, uma vez que uma série de outros gastos pode ser evitada com a escolha certa.
4. Priorize fornecedores que façam estudo de TCO
Para a aquisição de insumos estratégicos, essa é uma dica essencial. O TCO pode ser novidade para muitos da indústria, afinal, é um conceito “emprestado” da área de TI. Ele significa Total Cost of Ownership e diz respeito ao custo total do produto. Aqui, defende-se a ideia de que, basicamente, nem sempre pagar mais no momento da compra é um mau negócio, uma vez que o custo total pode ser reduzido por meio de outras ações.
Dê preferência a quem oferece um plano de TCO claro e objetivo. Diferenciais como assistência técnica e treinamentos são fatores que levam à compensação de preço.
Atualmente, observar essas questões é uma das funções mais importantes do profissional de compras da indústria. Deve-se explorar novas possibilidades de otimização dos recursos e, claro, de gerar saving.
Se você precisa de auxílio para a análise de custo benefício de insumos industriais entre em contato com a Armo do Brasil. Nossa equipe técnica possui diferenciais e ferramentas que visam ampliar as variáveis de análise para que você tenha segurança em realizar operações estratégicas e competitivas para o seu negócio.