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Plásticos de engenharia: Como decidir qual o material é o melhor para uma aplicação particular?

Aliando as vantagens intrínsecas dos materiais plásticos, sejam termoplásticos ou termofixos, com as mais recentes descobertas no mundo dos polímeros (incluindo nanotecnologia), os plásticos de engenharia estão tão presentes em nossa vida quanto os plásticos tradicionais, com um grande diferencial: eles atendem a requisitos que, sem eles, não conseguiriam ser satisfeitos.

Praticamente todo setor do mercado e da indústria já utiliza plásticos de engenharia. No setor automotivo, peças de poliamida (PA), polibutileno tereftalato (PBT), policarbonato (PC), polietileno de alta densidade (PEAD), poliacetal (POM), acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), acrilonitrila estireno acrilato (ASA), polieterftalato de etila (PET), acrílico (PMMA) e outros. Em praticamente todos os veículos de passeio e comerciais vendidos nas concessionárias.

Em bens de consumo em geral, os plásticos de engenharia entram no mercado das mais diversas formas: aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, microcomputadores, aparelhos celulares, luminárias, móveis, brinquedos, são apenas alguns produtos que fazem amplo uso de plásticos de engenharia, seja sob a forma de peças, adesivos ou materiais de acabamento.

Contrariamente aos plásticos tradicionais, vendidos e transformados como commodities, os plásticos de engenharia obedecem, em primeiro lugar, a parâmetros técnicos que os tornam indicados (ou não) para aplicações normalmente atendidas por ligas metálicas ou plásticos de menor rendimento. Sendo o desempenho uma variável imprescindível para indicar o uso de plásticos de engenharia, não se vê aplicações em PEAD, ABS ou POM, só para usar alguns exemplos, ocupando o lugar de plásticos tradicionais em aplicações que não envolvam tecnologia.

Uma importante questão se coloca na escolha de um plástico de engenharia: Como decidir qual o material é o melhor para uma aplicação particular?

Atualmente, projetistas e engenheiros, estão prontamente dispostos a especificar plásticos de engenharia para os vários componentes cujos desenvolvimentos estão sob sua responsabilidade porque estes materiais oferecem uma combinação de propriedades não presentes em outras matérias-primas, por exemplo, leveza, resiliência, resistência à corrosão, facilidade de cores, transparência, facilidade de processamento, e, sobretudo possuem a vantagem de proporcionar a redução do custo total dos componentes, devido à flexibilidade de ‘design’ e diversidade de processos de fabricação. Mas, apesar disso, têm o receio de fazê-lo, devido às limitações de conhecimento na área de plásticos, que muitas vezes está concentrada apenas na experiência prática da ‘tentativa e erro’ de moldadores (empresas transformadoras de plásticos), e fornecedores da área em geral.

No momento da escolha do tipo de plástico de engenharia a ser utilizado é importante conhecer o comportamento mecânico-físico dos plásticos, uma certa familiaridade com suas necessidades ambientais determinando as funções particulares, desempenho a curto e longo prazos, o propósito, o ambiente e as funções que o componente exercerá durante sua vida útil.

É importante também considerar as propriedades de engenharia que mais se enquadram ao seu desempenho funcional geral.

A seguir indicamos as propriedades principais a serem consideradas nas especificações da indústria são abordadas a seguir:

  • Resistência mecânica: Resistência à tração, Módulo de Flexão, Resistência à Fluência. (parâmetros associados à Rigidez Mecânica) e Resistência ao Impacto (associada à tenacidade); Resistência à Abrasão, Coeficiente de Atrito, Dureza Superficial (associados ao desgaste).
  • Densidade (associada à economia de peso);
  • Temperatura de deflexão ao calor (associada ao comportamento mecânico sob altas e baixas temperaturas);
  • Temperatura de Transição Vítrea e Coeficiente de Expansão Térmica (característica intrínseca dos plásticos, vinculada à conservação de propriedades sob calor);
  • Resistência Química Geral (suscetibilidade à corrosão);
  • Propriedades Dielétricas e UL 94 (associada ao isolamento elétrico);
  • Propriedades Ópticas (associadas ao grau de transparência);
  • Facilidade ou não de Processabilidade (associada aos processos convencionais e liberdade de ‘design’ – desenho);
  • Custo do Produto Final (Preços mais Custos Agregados – relativos à facilidade ou não para Operações Secundárias como: pintura, decoração, ultra-som, etc.)

A Armo do Brasil comercializa há mais de 20 anos toda linha de plásticos de engenharia. Possui itens em estoque para viabilizar o pronto atendimento e está pronta para auxiliar sua indústria na especificação desta família de produtos. E caso de necessidade consulte nossos especialistas.

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